SÉRIE DE ARTIGOS ANALISARÃO OS DIVERSOS ASPECTOS DO SETOR
A Petrobras tem gerado uma série de notícias na imprensa nos últimos meses, sendo que todos os fatos referentes à mesma afetam em muito a economia do Brasil e principalmente a indústria de óleo e gás. Quando falamos na indústria de óleo e gás, o fazemos de uma forma bem abrangente desde as empresas exploradoras dos campos de petróleo e gás, quanto a toda a sua cadeia de fornecimento de materiais, suprimentos, equipamentos e serviços para a mesma.
Os problemas enfrentados e já relatados na imprensa dão conta que os motivos foram principalmente a defasagem do preço cobrado nos combustíveis de seu refino quando o seu custo de produção era maior, a má gestão e/ou má governança de determinados setores da empresa, à investimentos mal planejados e não concluídos e a baixa dos preços do barril de petróleo no mercado mundial.
As soluções para enfrentar tal enorme gama de problemas passam, segundo relatados por autoridades do Governo e por dirigentes da Petrobras, em melhorar a gestão de maneira geral com novos critérios de boa governança, congelar projetos de refinarias mal planejados, vender ativos da Petrobras, obter viabilidade para parte dos campos possíveis de exploração por sociedade ou por Project Finance com instituições de financiamento, abrir espaço para que nas novas licitações de exploração de campos petrolíferos possam ter um novo modelo para permitir que não só a Petrobras possa ser necessariamente sócia e com diminuição da exigência de conteúdo nacional nos equipamentos necessários.
Todas estas soluções possibilitariam uma melhora no mercado de óleo e gás no Brasil, aumentando empregos e investimentos, sendo que faremos avaliações separadas em próximos blogs sobre os seguintes assuntos: venda de ativos da Petrobras, venda ou cessão de parte de campos petrolíferos da Petrobras, novas licitações para exploração de campos de petróleo e gás, exigência de conteúdo nacional nos equipamentos e locais para montagem e para manutenção/suprimento de equipamentos destinados aos campos petrolíferos.
Mas para a adoção das medidas elencadas é necessário um pensamento abrangente em todas as variáveis que abrangem o setor, principalmente o de logística, as deficiências de infra-estrutura e a falta de segurança jurídica para as operações.
A LDC fundada há 20 anos, tem atuado no mercado de óleo e gás, formatando operações comerciais nacionais e internacionais, assessorando as empresas na escolha das melhores opções de Regimes Aduaneiros para diminuir a carga tributária dos Projetos, ajudando na concessão das licenças e autorizações que se tornem necessárias, assessorando também em toda a parte tributária de suas operações. Por este retrospecto pode colaborar muito nas soluções que o mercado necessita.
Paulo Cesar Alves Rocha