ARTIGO REFLETE SOBRE A INFRAESTRUTURA TANTO DAS RODOVIAS QUANTO DOS MEIOS DE TRANSPORTE BRASILEIROS
Diariamente nos noticiários, vemos questões que refletem os problemas que temos na infraestrutura do país. Quer seja no setor de energia, no de comunicações e, principalmente, no ligado aos transportes.
No setor de transporte de pessoas ligado à de mobilidade urbana, verificamos que as vias estão repletas de veículos com uma velocidade média baixíssima e engarrafamentos, sendo que nestes estão basicamente os ônibus lotados de pessoas que perdem horas e horas de trabalho no seu deslocamento diário e em péssimas condições de conforto.
Mas tudo isso é diariamente noticiado e nunca vemos soluções. As poucas respostas aventadas como BRTs e Metrô, também estão sempre lotados. A tudo isto se soma a falta de uma integração entre os diversos modais sem custos adicionais para os passageiros, fazendo com que as baldeações sejam sempre um grande problema de deslocamento das pessoas.
Já no transporte de cargas, o caos se repete, pois praticamente não temos uma malha ferroviária para transporte. A que temos não possui uma intermodalidade, o que faz com que o transporte rodoviário seja o preponderante no Brasil.
Este, embora tenha grande percentual no transporte de cargas, tem rodovias deficientes, algumas praticamente intransitáveis, o que aumenta o custo do frete por causa da reduzida velocidade média e pelos estragos mecânicos que a falta de manutenção das rodovias provoca nos veículos.
Mesmo nas rodovias concedidas, com os altos de valores de pedágio, os problemas se repetem em menor vulto. Ainda assim, algumas rodovias não estão tendo manutenção adequada e outras precisam de obras de melhoramento. Isso causa perplexidade, onde as mais importantes rodovias do Brasil – com exceção das rodovias estaduais de São Paulo – tenham apenas duas faixas de rolamento em cada sentido, embora o volume de tráfego justifique três ou quatro faixas de rolamento em cada sentido, além de pistas laterais perto dos centros urbanos.
A população brasileira, seus dirigentes e seus representantes – tanto no Legislativo quanto em associações – devem pensar bem e passar a reivindicar melhorias urgentes no setor de transporte de cargas e pessoas, lembrando que quem paga a conta somos nós.