ARTIGO FAZ REFLEXÃO SOBRE SANEAMENTO BÁSICO LEVANDO EM CONTA SITUAÇÃO HÍDRICA ATUAL NO BRASIL

Duas notícias me chamaram a atenção esta semana:

·         Uma no Jornal do Clube de Engenharia alertava sobre o Aquífero Guarani, o maior do mundo, que está tendo fontes esgotadas no interior de São Paulo onde afloram, pela retirada descontrolada de seu potencial.

·         Outra no Jornal O Globo onde conta que mais da metade da população brasileira não tem esgoto sanitário, o que se presume que ou vai para o lençol freático ou polui rios e mares.

Todas duas têm um ponto em comum, o Brasil precisa investir em saneamento básico, que além de evitar doenças e poluição, possibilitam que haja também a diminuição da quantidade de água necessária para uso humano e industrial/agrícola.

O Aquífero Guarani é uma reserva de água que só deveria ser utilizada sob um controle muito rígido, eis que as águas das chuvas demoram anos até chegar ao mesmo, sendo que estas chuvas agora estão diminuindo sua intensidade.

Na reportagem do O Globo há uma estimativa de 300 bilhões de reais para se resolver todo o saneamento básico, o que representa apenas 5% do nosso PIB, mas informa que o Governo Federal planeja investir menos de 1 bilhão de reais em 2018 no setor.

A Sociedade como um todo deve se posicionar tanto para que se preservem todas as fontes de água, incluindo o Aquífero Guarani, como exigir que se tenha um planejamento em infraestrutura de saneamento que possibilite que a água seja reusada e que não haja problemas de poluição e doenças causadas pela falta de saneamento.

14 de dezembro de 2017

Paulo Cesar Alves Rocha