O plano de governo do presidente eleito, Jair Bolsonaro, publicado no site https://www.bolsonaro.com.br, destaca a importância de melhorar a eficiência portuária e reduzir custos das operações, mais especificamente, os custos de embarque e desembarque.
Outro objetivo mencionado no plano, é atrair mais investimentos para atender a demanda crescente do país.
“Segundo dados da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), somente em 2017, mais de 800 milhões de toneladas de cargas foram movimentadas nos 37 portos brasileiros.”
De acordo com o plano, a melhoria no setor portuário vai além das estruturas portuárias e deve ter integração com uma vasta malha ferroviária e rodoviária ligando as principais regiões, assim como é feito em outros países.
“Nosso objetivo é chegar ao final do Governo com patamares similares aos da Coréia do Sul (porto de Busan), do Japão (porto de Yokohama) e de Taiwan (porto de Kaohsiung).”
Em linha com o plano de governo, publicado no dia 31/10/2018, foi divulgada notícia no Jornal Valor Econômico, informando a intenção da equipe do presidente eleito de privatizar Docas.
“Portos: a privatização das Companhias Docas é um tabu que o novo governo pretende enfrentar. O plano abrange todas as administrações portuárias, inclusive a Codesp, responsável pelo Porto de Santos (SP), o maior do país. Dificilmente será tudo de uma vez. A gestão de Michel Temer incluiu no ano passado a Codesa, que gerencia o Porto de Vitória”
fonte:https://www.valor.com.br/brasil/5960709/equipe-de-bolsonaro-quer-privatizar-docas-e-extincao-da-telebras
A reportagem também anuncia a proposta da equipe de Bolsonaro em dar ênfase à navegação de cabotagem como alternativa ao transporte de cargas, segmento que tem crescido 10% ao ano e é uma excelente opção para logística interna. Para isso, seria necessário criar terminais portuários especializados em cabotagem, sem envolver as burocracias básicas para a movimentação de cargas internacionais, como a presença da Receita Federal e outros órgãos necessários para o controle aduaneiro.
Por: Fernanda Beatriz A. Rocha