ARTIGO FAZ REFERÊNCIA A NOTÍCIA PUBLICADA NO JORNAL PARA MOSTRAR QUE CONTINUARÁ INVESTIMENTOS NO SETOR DE ÓLEO E GÁS
A notícia publicada anteontem no jornal “O Globo”, dando conta que a Petrobras está licitando a reforma de diversas plataformas de exploração de petróleo da Bacia de Campos é uma ótima notícia para a todas as atividades ligadas à indústria de exploração de petróleo e gás. Isso porque ao mesmo tempo que sinaliza a continuidade da produção de petróleo em áreas do pós-sal, anuncia um grande investimento que irá gerar muita mão de obra no Estado do Rio de Janeiro e, consequentemente, aumento no giro do comércio.
A continuidade de investimentos no pós-sal garante toda uma engrenagem do pessoal embarcado o que fará continuar a prestação de serviços, garantindo, assim, um fluxo permanente de dinheiro na economia fluminense, que estava receosa de que a Petrobras fosse aos poucos abandonando o pós-sal em virtude de ganhos maiores e mais imediatos no pré-sal.
Também se afasta a ideia de que a Petrobras poderia vender seus ativos no pós-sal ou se os vender as condições serão as de continuidade das atividades por outra empresa, caso contrário não haveria porque reformar e fazer upgrade nas plataformas.
Os investimentos anunciados são de grande monta e não contará com a discussão sobre conteúdo nacional, de vez que mesmo que se importe alguns itens, a maior parte do valor dos mesmos se dará em mão de obra, serviços e materiais nacionais.
Isso é importante para a cadeia da indústria de equipamentos, pois serão utilizadas nestas reformas de plataformas, que poderão ter a aquisição de insumos para partes que se destinem à admissão no regime aduaneiro especial de utilização econômica destinado a bens a serem utilizados nas atividades de exploração, desenvolvimento e produção de petróleo e de gás natural suspensos do pagamento do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), da Contribuição para os Programas de Integração Social e de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Contribuição para o PIS/Pasep) e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins).
Esta suspensão será convertida em isenção quando da destinação ao regime, o que praticamente todas as plataformas atendem. Todos estes incentivos foram concedidos pela Medida Provisória 795, de 17 de agosto de 2017 e regulamentados pela IN SRF 1743, de 22 de setembro de 2017.
Anteriormente a esta nova legislação a previsão de isenção de tributos federais era somente para plataformas e bens relacionados em Decreto, não abrangendo a cadeia nacional industrial produtora de partes e equipamentos, que tinham que se utilizar de outros regimes para ter uma suspensão de tributos federais. Incialmente se utilizou da IN 241/2002 e com as restrições à saída das áreas alfandegadas o drawback foi utilizado, mas com alguns problemas operacionais que inviabilizavam sua aplicação. A indicação do Recof, feita em certo período, travou nos compromissos de exportação que o Regime impõe para seu uso.
Com a nova legislação, as indústrias nacionais poderão fornecer partes e equipamentos para estas reformas de plataformas.
A LDC comex tem sólida tradição no atendimento à esta cadeia de produtores nacionais de partes e equipamentos para plataformas de exploração de petróleo e gás, estando à disposição da indústria.
Paulo Cesar Alves Rocha
todos os pontos que aparentemente são favoráveis por exemplo numa oferta de imovel na plana, tem varias pegadinhas no pós venda… Quem me garante que a mão de obra destes serviços , deverão ser feitas por brasileiros, qual a escala de proporção?
Quem vai fiscalizar a entrada e saida destes recursos de investimentos?Os capitais estrangeiros serão tributados, ou vão ser pagos pelas poucas empresas brasileiras que se arriscarem a participar…?
Nada no Brasil é tão certo infelizmente, pois existem muitos interesses políticos envolvidos..
Para um mercado totalmente parado esta é sem duvida uma ótima notícia. Mas o mercado é completamente diferente daquele mercado que entrou em crise em 2014. Novos Players estão no jogo (Empresas estrangeiras), para as empresas médias que cresceram na crise vai ficar o que sobrar das grandes disputas pelos maiores contratos. Para a imensa massa de Engenheiros, técnicos, fornecedores ainda fica um futuro incerto. O Brasil que esta emergindo da crise é um país muito diferente.